BURNING IN HELL
Início: março de 95
Cidade: Caxias do Sul - RS
Estilo: Brazilian Speed Power Metal (muita velocidade, peso e melodia)
Influências: Helloween, Gamma Ray, Iron Maiden, Blind Guardian, Angra entre outras bandas do estilo
Formação:
Leandro Moreira: Vocal
Geraldo Aita: Guitarra
Ederson Prado: Baixo
Marcelo Moreira: Bateria
Site:
http://www.burninginhell.com.br/My Space: http://www.myspace.com/burninginhellmetal
Álbums:
- Under my Dominate (1996) demo
- World of Illusion (1999) demo
- World of Illusion / King of the Iron (00) CD Split com a banda japonesa Aiming High
- Burning in Hell (04) CD oficial
- Believe (06) CD oficial
Release:
Fazer heavy metal no Brasil não é fácil. Veja só o caso do Burning in Hell, banda de metal melódico de Caxias do Sul/RS. Criado há 12 anos, o grupo enfrentou um pouco de tudo ao longo desse tempo: inúmeras mudanças de formação, a distância dos grandes centros e até o falecimento de um dos integrantes foram pedras que o Burning in Hell teve que tirar do caminho para prosseguir em sua trajetória. Porém, como o heavy metal no Brasil é algo reservado apenas aos fortes, a banda não apenas sobreviveu a tudo isso como está lançando seu segundo chamado Believe. Formado por Leandro Moreira (vocal), Geraldo Aita (guitarra), Ederson Prado (baixo) e Marcelo Moreira (bateria), o Burning in Hell tem um nome que pode levar os mais incautos a pensar que se trata de uma banda de black ou death metal. Só que a idéia era outra: ser diferente do que já existe. Portanto, a escolha recaiu sobre um nome forte e impactante. Ele tem a ver, também, com a época da inquisição, quando integrantes da igreja mandavam queimar as pessoas acusadas de bruxaria. Como nada na vida do Burning in Hell acontece de forma fácil, a gravação do disco de estréia também foi quase um parto - ou mais, já que demorou um ano para ser concluída... Isso porque a banda queria fazer um disco de nível internacional. Assim, além de cercado por um extremo cuidado em todos os detalhes, o disco contou, ainda, com a participação do guitarrista Kiko Loureiro, do Angra, em duas faixas. Apesar de só ter estreado em disco em 2004, muita coisa aconteceu nesse tempo com o Burning In Hell. Por exemplo, a banda teve um split-CD lançado no Japão, junto com a banda japonesa Aiming High, além de ter realizado inúmeros shows e de ter participado, como banda de abertura, de apresentações de grupos como Angra, Shaman, Krisiun, Dr. Sin, Sonata Arctica, HammerFall e After Forever. Em 99, no entanto, uma tragédia se abateu sobre a banda: o guitarrista e fundador Emanuel Pieruccini morreu no início de 1999. Com sua morte, chegou-se a cogitar o encerramento das atividades da banda mas, graças ao apoio das famílias, dos amigos e dos fãs do Brasil e de diversos países, além do amor e da dedicação ao heavy metal de seus integrantes, o Burning In Hell superou o choque e a dor para voltar mais forte do que nunca. E a perseverança da banda acabou valendo a pena. Tanto que a primeira tiragem brasileira de Burning In Hell esgotou-se dois meses após seu lançamento. Também as críticas foram pra lá de positivas. E o disco atravessou o oceano, tendo sido lançado no Japão, mercado em que atingiu grande sucesso: após receber nota 82 e o 14º lugar no ranking dos mais vendidos da revista japonesa Burrn!, o disco está na 26ª posição dentre os mais vendidos em uma das maiores lojas nipônicas, a HMV, o que já está possibilitando uma provável turnê da banda pelo Oriente.
Em 2006 a banda sofreu uma modificação no Line up. Juntou-se ao Burning in Hell, o baixista Éderson Prado que se destaca pela sua incrível técnica e velocidade. Ederson é considerado um dos baixistas mais rápidos do mundo.
Dois anos e meio após o lançamento do elogiado trabalho homônimo, a banda lança o álbum Believe, que revela uma produção conceitual. Believe é, musicalmente falando, superior ao álbum anterior. Veloz, mais encorpado, técnico, de simbiose temático-sonora, os vocais surpreendem, as guitarras serpenteiam, a bateria e o baixo ditam o frenesi contagiante de um power metal primoroso, nunca antes produzido em território nacional. O álbum ainda teve a ilustre participação do guitarrista Andreas Kisser (Sepultura).
Believe entrou para a lista Melodic Power Metal Masterpieces no Japão. Na lista escolhida pela revista BURRN! estão os 30 melhores álbuns do estilo de todos os tempos. Alguns dos discos dessa lista são: ANGRA (Temple Of Shadows), HELLOWEEN (Keeper Of The Seven Keys Part II), EDGUY (Hellfire Club), GAMMA RAY (Heading For Tomorrow), STRATOVARIUS (Visions), BLIND GUARDIAN (Tales From The Twilight World), VIPER (Theatre of Fate) entre outros.
A banda já se prepara uma tour mundial. O baterista Marcelo Moreira segue viajando ao lado do guitarrista Andreas Kisser (Sepultura), Ricardo Confessori (Shaaman), Kiko Loureiro (Angra) e Mauricio Leite (baterista solo) em uma grande tour de workshops.Tudo isso é um justo retorno pela dedicação e perseverança do Burning In Hell. Afinal, se fosse fácil não tinha graça...
Comentário da Revista Burn (Japão) sobre o álbum ao Believe
Os brasileiros voltam com o 2º álbum após 2 anos e meio. Eles trocaram de guitarrista e baixista. O novo guitarrista é um dos mais rápidos do mundo. Musicalmente, o Burning in Hell está muito veloz e com melodias emocionantes. Lembra um pouco o Dragonforce. Eles progrediram muito nas composições e os vocais estão ainda melhores que no primeiro álbum. As guitarras também estão muito mais técnicas, não só em velocidade mas com ótimas melodias. Eu acho o Burning in Hell uma banda de Speed Metal Melódico de altíssimo nível melhor que Dragonforce. Todos os fãs de Speed Metal Melódico devem comprar esse álbum. 84.